Hoje sinto que o meu espírito dança à chuva... sem medo de se molhar.
sábado, 30 de outubro de 2010
"Se te sentes só, num mundo de estranhos, e anseias por alguém que ainda não conheces...
Se as nuvens onde voas, num céu azul de esperança, em cinzento se tornam e te sentes cair...
Se sentes mesmo assim, que queres abrir as asas e recuperar o voo que, para ti, é tudo..."
By Richard Bach in A Ponte para a Eternidade
Se as nuvens onde voas, num céu azul de esperança, em cinzento se tornam e te sentes cair...
Se sentes mesmo assim, que queres abrir as asas e recuperar o voo que, para ti, é tudo..."
By Richard Bach in A Ponte para a Eternidade
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
terça-feira, 26 de outubro de 2010
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Soneto a Quatro Mãos
Tudo de amor que existe em mim foi dado.
Tudo que fala em mim de amor foi dito.
Do nada em mim o amor fez o infinito
Que por muito tornou-me escravizado.
Tão pródigo de amor fiquei coitado
Tão fácil para amar fiquei proscrito.
Cada voto que fiz ergueu-se em grito
Contra o meu próprio dar demasiado.
Tenho dado de amor mais que coubesse
Nesse meu pobre coração humano
Desse eterno amor meu antes não desse.
Pois se por tanto dar me fiz engano
Melhor fora que desse e recebesse
Para viver da vida o amor sem dano.
By Paulo Mendes Campos/ Vinicius de Morais
Canção do dia de sempre
Tão bom viver dia a dia…
A vida assim, jamais cansa…
Viver tão só de momentos
Como estas nuvens no céu…
E só ganhar, toda a vida,
Inexperiência… esperança…
E a rosa louca dos ventos
Presa à copa do chapéu.
Nunca dês um nome a um rio:
Sempre é outro rio a passar.
Nada jamais continua,
Tudo vai recomeçar!
E sem nenhuma lembrança
Das outras vezes perdidas,
Atiro a rosa do sonho
Nas tuas mãos distraídas…
By Mário Quintana
Ausência
Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.
By Carlos Drummond de Andrade
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Tenho dias assim... em que páro de escrever...
Mas regresso.
Quando o turbilhão de emoções dentro de mim apazigua ou quando cá dentro não existe calma.
Quando sinto necessidade de olhar as emoções em cada sílaba que escrevo. E entendê-las.
Gosto de poder contemplá-las no monitor.
E ainda que anos se passem, sei com que emoção escrevi cada letra...dentro de mim.
E encontro-me.
Voltarei sempre enquanto a tinta não se deixar secar.
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