terça-feira, 23 de junho de 2009

Amanhã será o fim de uma etapa...

E o início de outra...

Viver é...

Viver é sonhar
Acordar
É gritar bem alto
É o silêncio…

Viver é sorrir
Chorar
É abraçar o mundo
É manter a distância…

Viver é sofrer
Alegrar
É andar em frente
É parar e olhar para trás…

Viver é lutar
Render-se
É dizer não
É entregar-se…

Viver é tocar
Ser tocado
É contemplar
É não querer ver…

Viver é dar
Tirar
É dar apoio
É solidão…

Viver é amar!

Vou girando em mim!

Uma cor para cada dia...

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Há coisas que não entendo!!!

Acabo de receber um e-mail solicitando divulgação de uma iniciativa denominada “Veladas pela Vida” e que tem por objectivo “rezar por todas as vítimas do aborto assim como pelos intervenientes e responsáveis”, tendo por base um “Guião” com várias orações…

O que não entendo?

Eh, pá! Não seria mais profícuo se explicassem a cada interveniente / responsável as consequências, quer físicas quer psicológicas, desse acto? Não seria mais proveitoso “atacar” o problema antes deste ser um problema?

Por vezes dá menos trabalho “actuar” sobre um problema do que propriamente evitá-lo. E então actuar rezando é, no meu entender, o menor dos esforços! Fazendo alusão ao Cristianismo: então JC ficou parado solicitando aos demais que rezassem baseando-se num “Guião”? Passou JC a mensagem de que depois de “pecar” o que se tem a fazer é pegar no “Guião” e pronto!? E mais: terá ele dito para julgar aqueles que cometem os ditos “pecados” e, usando o “Guião”, rezar por eles?

Julgo que alguém não está a ver as coisas pelo lado certo! “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei” – ficar impávido e sereno a ler um “Guião” é uma demonstração deste amor universal?

Porque as “Veladas pela Vida” não põem os pés ao caminho e dão auxílio, compreensão e palavras de conforto? Porque não vão por este mundo fora proclamar a vida antes desta se transformar em morte?

Pois, é mais fácil apontar o dedo e “rezar” pelos intervenientes / responsáveis…

É inútil querer gostar. Gostamos do que gostamos de forma espontânea e natural. Não gostamos apenas porque queremos. Aqueles que sustentam, por exemplo, uma relação (e são tantos!) apenas porque querem, apenas porque lhes convém ou porque lá tem de ser, não irão longe nos seus intentos. O coração fala por si! O coração tem voz e vontade muito próprias. Lá chegará o dia em que ele gritará bem alto e tudo ao seu redor esmorecerá, ainda que só interiormente, dando lugar a um “estar por estar”, a um “partilhar por partilhar” completamente racionais vão vivendo uma vida que não desejam, que não querem.

Tristemente constato que muitos dos que vejo não são felizes! Querem gostar e mantêm-se fiéis a um estado inerte apenas porque convém ou em prol de qualquer coisa.
Nestes casos, não seria melhor promover a distância dando a oportunidade do outro ser feliz? Dando-se a si próprio também a oportunidade de ser feliz?

Também há aqueles que não estão bem, mas também não sabem muito bem onde estariam… Bem, esses são um pouco mais complexos, pois a cobardia não os deixa ir à descoberta, não os deixa arriscar uma qualquer outra coisa que não o que têm por certo… e deixam-se andar ao sabor do vento.

É inútil viver uma vida que não nos motiva! É inútil querer o que não queremos! É inútil contrariar o coração!

terça-feira, 16 de junho de 2009

Deixa-te guiar pelo som
Deixa que o tempo se detenha
Deixa que a pele se arrepie e o frio tome conta de ti
Deixa-te avassalar pelo calor suave que percorre o corpo
Deixa que a melodia te invada a alma
Deixa que o espírito se transforme em nada, apenas leveza
Deixa-te pairar no aroma da rosa que deixas em mim

Deixas?
Passos de dança suaves, cálidos, intensos
Onde cresce o amor depois da saudade
Apenas um mundo
Focados por vultos de admiração
A mão que toca
O arrepio que sente
O abraço ritmado
Num jorro de quentes emoções
Exclamam os corpos!!!
E por fim…
A lágrima cai calma e serena
Irrompendo estridente por vales de amor

Um dia...


Um dia, meu amor, hei-de escrever um livro.


Em cada página colocarei de leve o lápis e deixarei que livremente a minha mão deslize por entre as folhas.


Tenho muito que escrever-te.



À medida que o tempo passar, cada página se tornará mais bela, mais intensa, mais sublime… Eu sei. Eu sinto-o!


Nele colocarei memórias, recordações de tempos vividos de sentir, escreverei a nossa história…Nele colocarei balões coloridos, mas também as gotículas que limpamos do rosto um do outro em certos momentos…


Sim, um dia, meu amor, hei-de escrever todos os nossos momentos. Hei-de descrever como sinto a tua ausência em dias frios e como a tua presença renova em mim a alegria de sentir. Quero, meu amor, perpetuar o nosso sentir em folhas de papel para que um dia, no Outono das nossas vidas, de mãos dadas e de olhos postos na vida que nos circundar, olhemos de frente um no outro e sintamos que tudo valeu a pena.

quinta-feira, 4 de junho de 2009


Viver é um dom! Dom maior é a capacidade que todos temos, uns mais outros menos, de ultrapassar a dor.

Felicidade é...


Aquele abraço
Fazer festinhas a um cachorrinho
Tocar as campainhas das portas
O teu sorriso
Um domingo à tarde
A brisa primaveril
Andar de bicicleta
Andar de mãos dadas
Um banho quentinho
Cabelos ao vento
Descalçar os sapatos após um dia de trabalho
Sextas à tarde
Um olhar em silêncio
Contar contigo do outro lado
Dar miminhos e recebê-los
Brincar com uma criança
Saciar a sede
Cada acordar
Lençóis lavados e cheirosos
A tua pele na minha
Receber um elogio
Sentir-me amada
Um gelado
A tua alegria
A contemplação
O som de um violino
Vegetar no sofá
Sentir-me bonita
Escrever
Sonhar
Esboçar um sorriso
Vestir roupa nova
Sentir-te aqui
Saber-me tua

Felicidade é…
…a capacidade de usufruir cada momento!

Hoje toda eu sou alegria! Apesar de ensonadinha, sinto paz e serenidade.
Sinto o peito pleno! Quero abrir os braços para dar e receber naquele abraço…Enfim… estou toda miminho!

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