segunda-feira, 22 de junho de 2009


É inútil querer gostar. Gostamos do que gostamos de forma espontânea e natural. Não gostamos apenas porque queremos. Aqueles que sustentam, por exemplo, uma relação (e são tantos!) apenas porque querem, apenas porque lhes convém ou porque lá tem de ser, não irão longe nos seus intentos. O coração fala por si! O coração tem voz e vontade muito próprias. Lá chegará o dia em que ele gritará bem alto e tudo ao seu redor esmorecerá, ainda que só interiormente, dando lugar a um “estar por estar”, a um “partilhar por partilhar” completamente racionais vão vivendo uma vida que não desejam, que não querem.

Tristemente constato que muitos dos que vejo não são felizes! Querem gostar e mantêm-se fiéis a um estado inerte apenas porque convém ou em prol de qualquer coisa.
Nestes casos, não seria melhor promover a distância dando a oportunidade do outro ser feliz? Dando-se a si próprio também a oportunidade de ser feliz?

Também há aqueles que não estão bem, mas também não sabem muito bem onde estariam… Bem, esses são um pouco mais complexos, pois a cobardia não os deixa ir à descoberta, não os deixa arriscar uma qualquer outra coisa que não o que têm por certo… e deixam-se andar ao sabor do vento.

É inútil viver uma vida que não nos motiva! É inútil querer o que não queremos! É inútil contrariar o coração!

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