Vejo-te em seda e nácar, e tão de orvalho trêmula, que penso ver, efêmera, toda Beleza em lágrimas por ser bela e ser frágil. Meus olhos te ofereço: espelho para a face que terás, no meu verso, quando, depois que passes, jamais ninguém te esqueça. Então, de seda e nácar, toda de orvalho trêmula, serás eterna. E efêmero o rosto meu, nas lágrimas do teu orvalho... E frágil. Cecilia Meireles
3 comentários:
Vejo-te em seda e nácar,
e tão de orvalho trêmula,
que penso ver, efêmera,
toda Beleza em lágrimas
por ser bela e ser frágil.
Meus olhos te ofereço:
espelho para a face
que terás, no meu verso,
quando, depois que passes,
jamais ninguém te esqueça.
Então, de seda e nácar,
toda de orvalho trêmula,
serás eterna. E efêmero
o rosto meu, nas lágrimas
do teu orvalho... E frágil.
Cecilia Meireles
Ola! Passa no meu blog, tenho um selo para ti!
beijinho*
Gostei muito do que li por aqui,visita o meu blog onde coloco os mails que crio e envio para meio mundo mais as respectivas respostas:
http://maildeumlouco.blogspot.com/
Acho que vais gostar.
Espero que te divirtas a ler.
Enviar um comentário