“Oh! Em que variedade labirinto de montes e vales surge o glorioso Éden de Sintra! Ai de mim! Qual a pena ou pincel que reproduzir pode metade, sequer, das suas belezas!”
“Sintra tem o sagrado do outro lado da vida imediata e utilitária. A convulsão apazigua-se, o ruído afoga-se no silêncio da floresta, o tempo abranda-se numa lentidão genesíaca. Um banco e uma sombra tranquiliza-nos no nosso excesso e é possível então ouvir em nós a voz que outras vozes ensurdecem.”
“Sintra é talvez mais bela do que sublime, mais grotesca do que bela, e todavia em minha vida nunca contemplei quadro algum que mais apto fosse a encher o espectador de prazer e admiração… Respirar o ar de Sintra é, por si só, um prazer inefável.”
8 comentários:
terra Linda...mas mesmo!
bj
“Oh! Sintra! Oh saudosíssimo retiro
Onde se esquecem mágoas, onde folga
De se olvidar no seio à natureza
Pensamento que embala adormecido
O sussurro das folhas c’o murmúrio
Das despenhadas linfas misturando.”
Almeida Garrett, Poesia
“Oh! Em que variedade labirinto de montes e vales surge o glorioso Éden de Sintra! Ai de mim! Qual a pena ou pincel que reproduzir pode metade, sequer, das suas belezas!”
Lord Byron
“Cintra, amena estância,
Trono de vicejante Primavera,
Quem te ama?
Quem, se em teu regaço
Uma hora de vida lhe há corrido,
Essa hora esquecerá?”
Camões, Os Lusíadas (V-13)
(...) Em ti, serra marítima e da Lua
Paira a Saudade como a maresia,
Mágoa de amor tão alta e tão serena.
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E quem depois voltava à pátria sua,
Ap mesmo tempo lá das ondas via
Terra de Portugal e sua pena…
Afonso Lopes Vieira, Ilhas de Bruma
“Sintra tem o sagrado do outro lado da vida imediata e utilitária. A convulsão apazigua-se, o ruído afoga-se no silêncio da floresta, o tempo abranda-se numa lentidão genesíaca. Um banco e uma sombra tranquiliza-nos no nosso excesso e é possível então ouvir em nós a voz que outras vozes ensurdecem.”
Vergílio Ferreira, Sintra Património Mundial
“Sintra é talvez mais bela do que sublime, mais grotesca do que bela, e todavia em minha vida nunca contemplei quadro algum que mais apto fosse a encher o espectador de prazer e admiração… Respirar o ar de Sintra é, por si só, um prazer inefável.”
Robert Southey
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