sexta-feira, 29 de abril de 2011


"Gosto de gente bonita por fora e por dentro.
Gosto de gente que saiba ser e estar.
Gosto do cheiro a terra nas tardes de Verão, quando chove. Gosto do cheiro das manhãs de sol, da luz e do azul do mar, do cheiro a maresia.
Gosto de pés macios, de mãos tratadas, de sapatos, de gravatas, de praia, de sol e de areia entre os dedos.
Gosto de comer bem, sou guloso e de me deixar tentar.
Gosto de viver.
Gosto de amor e com humor.
Gosto das séries da RTP2, do Jornal das 10 e de carros clássicos.
Quero viver com alguém que queira viver comigo a sua vida.
Não quero viver apenas a vida dos outros. Quero mais.
Quero partilha, quero um cúmplice, quero não ter medo do silêncio.
Não tenho um blogue. Não tenho nem talento nem uma vida suficientemente interessante.
Talvez um dia um livro".

J. Craveiro

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Pois é! Estou naquela fase em que ainda não entendi a tristeza que sinto...os meus mergulhos não têm sido frequentes. Julgo que por sentir que não andava a precisar deles, mas preciso (se preciso!)

Preciso de mim e pode ser que apenas eu me baste.

São salgadas!

quarta-feira, 20 de abril de 2011

The goal of life is to make your heartbeat match the beat of the universe, to match your nature with Nature

Joseph Campbell


segunda-feira, 18 de abril de 2011


Entrava no local dos sonhos por um caminho muitas vezes percorrido, e regressava com grandes precauções, para que as ténues visões não se despedaçassem contra a luz áspera da consciência.




Isabel Allende "Entrar no local dos Sonhos"

Eu lembro-me do meu instante mágico, daquele momento em que um "sim" e um "não" podem mudar toda a nossa existência. Parece ter acontecido há tanto tempo e, no entanto, faz apenas uma semana que reencontrei o meu amado e o perdi.


Nas margens do Rio Piedra escrevi esta história. As mãos ficavam geladas, as pernas entorpecidas pela posição e eu precisava parar a todo o instante.

- Procure viver. Lembrar é para os mais velhos - dizia ele.

Talvez o amor nos faça envelhecer antes da hora e nos torne jovens quando a juventude já passou. Mas como não recordar aqueles momentos? Por isso escrevia, para transformar a tristeza em saudade, a solidão em lembranças. Para que, quando acabasse de contar a mim mesma esta história, a pudesse lançar no Piedra - assim me tinha dito a mulher que me acolheu. Para que então - as águas pudessem apagar o que o fogo escreveu.

Todas as histórias de amor são iguais.


Paulo Coelho "Nas margens do Rio Piedra"

domingo, 17 de abril de 2011

Depois de mandar-te embora foi que - cego! - percebi, que eras a felicidade que eu tinha em mãos, e perdi.





Adelmar Tavares da Silva Cavalcanti
Sente-se a serenidade do após.


Dos trovões restou a poeira que deliciosa e silenciosamente cai em mantos de serenidade.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Estima...

O espelho está rachado e desgastado e desapareceu de vez...

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