quinta-feira, 26 de julho de 2012

Faltam 2 dias!!!

sexta-feira, 20 de julho de 2012

O meu vizinho de baixo…


Tenho um vizinho. Um vizinho e uma vizinha. Casados, mas sem indícios de existir diálogo entre eles. Sem filhos. Sérios. Perdão, carrancudos! Assim é que é! Sabem, daquelas pessoas a quem cumprimentamos e cuja resposta é qualquer coisa como: kghsdfgfwrfbjljtwo. Ah?

Com a mania que sabem tudo sobre regras e regrinhas de Gestão de Condomínios. Com a mania que mandam no prédio todo porque assim dita a antiguidade. Com a mania que ajudam todas as pessoas porque uma vez lhe perguntamos onde fica a casa do lixo.

Estão a ver, não estão?

Pois este casalito acorda todos os dias às 5 da matina. Vão trabalhar. E como têm um horário muito diferente ao chamado “normal”, deitam-se cedo. E como ele tem dificuldade em lidar com o barulho isolou a casa. Colocou uma fita isoladora adquirida numa dessas casas de venda de material de bricolage e toca a forrar portas e janelas. E disse-me ele uma dia: “…é para não ser incomodado pela vizinhança que usa o elevador. Aconselho-a a fazer o mesmo”. Eu pensei: o homem fica incomodado com o entra e sai das duas famílias que vivem ao lado? Bem!

Noutro qualquer dia disse-me ele que quando viesse morar para o apartamento iria dar-me conta que o meu vizinho de cima faz muito barulho, que já o tentaria abordar mas o meu vizinho de cima (homem sensato!) lhe virou as costas. E eu pensei: “O homem ouve o meu vizinho de cima!? Ou isto é uma construção de m*rda ou o gajo faz verdadeiras festarolas ou este que tenho aqui à minha frente tem um problema qualquer que me está a escapar.

Pois bem, constata-se ser a última hipótese…

Os “confrontos”:

1.º “confronto”: toca à campainha tipo 22h30 (ainda não morava no apartamento) e pede-me delicadamente para não usar tacões. Anui. Claro!
Parva! Nem reparei que poderia estar a incomodar, andava eu tão ocupada com os meus afazeres. Pedi-lhe desculpa e desse dia em diante a primeira coisa que faço quando chego a casa é tirar os sapatos e calçar chinelos.

2.º “confronto”: tem uma conversa com a minha mãe queixando-se de uma série de coisas, nomeadamente: abro e fecho estores, fico a conversar pela noite dentro na varanda do quarto de hóspedes, faço barulho na sala, ouvem-se gargalhadas, ouvem-se os meus chinelos pela casa pelo que sabe sempre em qual compartimento me encontro,…
Consciente de que deveria falar com ele e não receber recados via mami, no dia seguinte lá me dirigi à casa dele. Recebeu-me com quatro pedras na mão mal abriu a porta. Eu com toda a minha sensatez lá o fiz perceber que não vinha reclamar, apenas queria entender qual era o problema. E lá chegamos à conclusão que o único compartimento da casa onde ele não ouvia barulho, era a cozinha. A partir desse dia passei a entrar em casa em bicos de pé, a ter o cuidado de não abrir e descer estores a partir de uma determinada hora, deixei de pôr música, passei a pedir a quem está comigo que fale mais baixinho e eu própria quase passei a sussurrar dentro da minha casa,… apesar de achar um pouco exagerado, optei por ter estes cuidados porque o casalinho pediu com modos e porque (coitados!) acordam a 5 da matina.

3.º “confronto”: estava na cozinha a conversar e a trabalhar (saliente-se que a minha ferramenta de trabalho é um computador!). Alguém cola o dedo na minha campainha. Lá fui eu ver quem seria deduzindo logo quem fosse. E lá estava ele com cara de transtornado, de pijaminha de flanela, com a barba por fazer,…num tom agressivo diz-me: “É quase meia noite, eu levanto-me às 5 da manhã, é sempre a mesma m*rda, f*da-se, vou chamar a polícia,…” e vira-me as costas.
Por entre o seu papagaiado consegui dizer: “…tenha calma…, eu estou na cozinha (o local onde supostamente não ouvia barulho)…, estou a trabalhar,…” e nada! Quando me disse que iria chamar a polícia…respondi-lhe com toda a minha calma: “Chame”. E assim que me virou as costas ainda consegui dizer: “A sua atitude é uma falta de respeito…” Dormi muito mal nessa noite...
Se eu fosse gajo, aposto que eu teria levado um murro!!! Bem, pelo menos poupava-me do papagaiado!

E agora o que é que eu faço?

Pois, vou apresentar o assunto na próxima reunião de condomínio!

E mais: todas as medidas que eu achar absurdas (sussurrar, entrar em casa em bicos de pé, não poder estar na minha varanda a conversar até a hora que me der na real gana, não subir nem descer estores,…) estão banidas do regulamento interno da minha casinha! Quem não estiver bem que se mude! Bolas!

E da próxima, sou eu quem chama a polícia! Nem sequer ameaço, chamo mesmo!


Existe gentinha que não suporta a alegria dos outros...



quinta-feira, 5 de julho de 2012




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