sábado, 30 de outubro de 2010



Hoje sinto que o meu espírito dança à chuva... sem medo de se molhar.



"Se te sentes só, num mundo de estranhos, e anseias por alguém que ainda não conheces...
Se as nuvens onde voas, num céu azul de esperança, em cinzento se tornam e te sentes cair...
Se sentes mesmo assim, que queres abrir as asas e recuperar o voo que, para ti, é tudo..."


By Richard Bach in A Ponte para a Eternidade

"É preciso ter muita paciência. Primeiro, sentas-te um bocadinho afastado de mim, assim, em cima da relva. Eu olho para ti pelo canto do olho e tu não dizes nada. A linguagem é uma fonte de mal-entendidos. Mas todos os dias te podes sentar um bocadinho mais perto..."

In O Principezinho

Achei ternurento...

Coincidências, destino traçado, tudo acontece com um propósito,...

pois não sei, mas sabe bem.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010


A chuva que chove dentro. Há chuva. Há silêncio.
E dentro da chuva um momento.
Na chuva. Em silêncio.



quinta-feira, 28 de outubro de 2010


Um dia destes... hmmm

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Por vezes o coração se enche de alegria...


 ...e fica pleno na sua quietude mansa...

E gota a gota o mar nasce, enche e transborda translúcido
E vai e volta até o dia que a gota se canse
E vá e não volte
E fique e não parta.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Soneto a Quatro Mãos


Tudo de amor que existe em mim foi dado.
Tudo que fala em mim de amor foi dito.
Do nada em mim o amor fez o infinito
Que por muito tornou-me escravizado.
Tão pródigo de amor fiquei coitado
Tão fácil para amar fiquei proscrito.
Cada voto que fiz ergueu-se em grito
Contra o meu próprio dar demasiado.
Tenho dado de amor mais que coubesse
Nesse meu pobre coração humano
Desse eterno amor meu antes não desse.
Pois se por tanto dar me fiz engano
Melhor fora que desse e recebesse
Para viver da vida o amor sem dano.

By Paulo Mendes Campos/ Vinicius de Morais

Canção do dia de sempre



Tão bom viver dia a dia…
A vida assim, jamais cansa…
Viver tão só de momentos
Como estas nuvens no céu…
E só ganhar, toda a vida,
Inexperiência… esperança…
E a rosa louca dos ventos
Presa à copa do chapéu.
Nunca dês um nome a um rio:
Sempre é outro rio a passar.
Nada jamais continua,
Tudo vai recomeçar!
E sem nenhuma lembrança
Das outras vezes perdidas,
Atiro a rosa do sonho
Nas tuas mãos distraídas…

By Mário Quintana

Ausência


Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.

By Carlos Drummond de Andrade

sábado, 23 de outubro de 2010


Hoje balanço, balanço,...
E sinto o nevoeiro em mim... e aquele frio...

Ternura...talvez um dia

Amor e protecção

segunda-feira, 18 de outubro de 2010


Tenho dias assim... em que páro de escrever...

Mas regresso.

Quando o turbilhão de emoções dentro de mim apazigua ou quando cá dentro não existe calma.

Quando sinto necessidade de olhar as emoções em cada sílaba que escrevo. E entendê-las.

Gosto de poder contemplá-las no monitor.

E ainda que anos se passem, sei com que emoção escrevi cada letra...dentro de mim.

E encontro-me.

Voltarei sempre enquanto a tinta não se deixar secar.

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