terça-feira, 16 de junho de 2009

Um dia...


Um dia, meu amor, hei-de escrever um livro.


Em cada página colocarei de leve o lápis e deixarei que livremente a minha mão deslize por entre as folhas.


Tenho muito que escrever-te.



À medida que o tempo passar, cada página se tornará mais bela, mais intensa, mais sublime… Eu sei. Eu sinto-o!


Nele colocarei memórias, recordações de tempos vividos de sentir, escreverei a nossa história…Nele colocarei balões coloridos, mas também as gotículas que limpamos do rosto um do outro em certos momentos…


Sim, um dia, meu amor, hei-de escrever todos os nossos momentos. Hei-de descrever como sinto a tua ausência em dias frios e como a tua presença renova em mim a alegria de sentir. Quero, meu amor, perpetuar o nosso sentir em folhas de papel para que um dia, no Outono das nossas vidas, de mãos dadas e de olhos postos na vida que nos circundar, olhemos de frente um no outro e sintamos que tudo valeu a pena.

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