terça-feira, 23 de novembro de 2010


passos
e entre os passos a brisa
em passadas compassadas e mais além descontraídas.

Silêncio!
ouve-se a brisa nos cortinados da casa
e as folhas douradas sacudidas caem no chão.

De novo o silêncio!

e continuam os passos
agora mais lentos.
E senta-se um corpo quase desnudo em desalento.

as lágrimas entoam no chão
trazendo à memória o rio salgado.

Silêncio!

E ouve-se o GRITO.


retomam-se os passos
um olhar mais atento
renasço por dentro.

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